São Paulo, quinta-feira, 10 de agosto de 1995
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Pousada integra turistas à 'selva'

LUIZ CAVERSAN
DO ENVIADO ESPECIAL

Tamanduá, capivara, cardeal, periquito, arara-azul, papagaio, lobinho, quati, gavião-fumaça, carcará, tucano, tuiuiú, curicaca, cachorro-do-mato, tatu, quero-quero, porco-do-mato, carão, arapatu, surucuá, joão-pinto, cafezinho, veado, jacaré, garça, ufa!
Bastam um, dois dias de Caiman para você se sentir o Jim das Selvas. Tudo é muito próximo, integrado, natural.
A pujança do céu azul e das matas pantaneiras (secas nesta época do ano) e a infinidade de aves e mamíferos que estão ali, ao alcance dos olhos e, às vezes, das mãos, estimulam o lado selvagem de qualquer ser urbano. A sensação é ótima.
Ronald Rosa, 31, veterinário paulista que vive no Pantanal desde 87, é o principal elo de ligação entre o hóspede da Caiman e a natureza.
Ele comanda a simpática equipe de oito guias que orientam os hóspedes nos passeios e que, também, tornam o ambiente familiar (são todos jovens e atenciosos e estão sempre disponíveis para esclarecer dúvidas ou para um bate-papo).
A outra é que o Pantanal não é mais o objetivo somente dos ecologistas de fim-de-semana em busca do paraíso perdido.
``Hoje em dia", diz Ronald, ``o perfil do visitante é amplo. Vai do executivo estressado ao esotérico, passando pelo turista alternativo, o fotógrafo amador, o observador de aves, além das famílias ou apenas filhos com pais separados."
A maioria dos visitantes que procuram a Caiman é composta de estrangeiros.
``Em primeiro lugar vêm os suíços e alemães, seguidos de longe pelos escandinavos e americanos. Entre os brasileiros predominam paulistas e cariocas."
Para Ronald, um ecologista superengajado, a fórmula da Caiman é a mais conveniente para a preservação do Pantanal: ``Aqui se faz turismo em uma região protegida e harmônica."
(LC)

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