São Paulo, sexta-feira, 11 de agosto de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Processo é similar ao brasileiro
CLÓVIS ROSSI
Medina diz que os narcotraficantes doaram cerca de US$ 50 mil para a campanha, o que representa dez vezes mais do que o limite legal que cada pessoa física ou jurídica pode doar. Além disso, a doação não foi registrada junto à Corte Eleitoral, também contrariando a legislação. O fato de a doação ser proveniente do narcotráfico só agrava as duas violações. É pelo conjunto de fatos que a ``Comissão de Acusações" da Câmara, que desempenha papel similar ao da Comissão de Constituição e Justiça no Parlamento brasileiro, vai julgar se é o ou não o caso de processar o presidente. O relator tem 30 dias para emitir seu parecer, que é então submetido ao plenário da Câmara. Se a Câmara entender que cabe o julgamento político, o presidente, como no Brasil, é afastado temporariamente das funções, até que o Senado emita a sentença. Samper tem folgada maioria no Parlamento, mas há consenso nos meios políticos locais de que tal maioria se dissolverá na dependência de como a opinião pública reagirá durante o processo. (CR). Texto Anterior: FHC cancela visita a Bogotá Próximo Texto: Vice jura lealdade a Samper Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |