São Paulo, segunda-feira, 14 de agosto de 1995
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ESPANHA

SÍLVIO LANCELLOTTI

Com um buraco de quase US$ 14 milhões em caixa, o Real Madrid, enfim o campeão espanhol depois de quatro anos de predominância do Barcelona, começa em 3 de setembro a batalha pelo bi.
Os dois clubes ganharam os títulos das últimas dez temporadas: quatro do Barça e seis do Real.
No seu aperto, o Real se desfez de um ídolo de antologia: o volante Martín Vázquez, transferido ao La Coruña. Também cedeu uma revelação preciosa: o volante Alfonso Pérez, ao Bétis, de Sevilha.
Em compensação, trouxe o colombiano Rincón.
Enquanto isso, apesar da falta de sintonia entre o mister holandês Johann Cruyff e os seus torcedores, o Barcelona investiu pesado.
Depois de descartar o brasileiro Romário, que não gostava de treinar, Cruyff se livrou de outros incômodos: o búlgaro Stoichkov, vendido ao Parma, e o holandês Ronald Koeman, de volta ao futebol holandês, ao Feyenoord.
Compensações mais jovens. O Barcelona comprou o português Luís Figo, tirou o romeno Georghe Popescu do Tottenham, da Inglaterra, e arrebatou do Real Sociedad o atacante bósnio Meho Kodro, 25 tentos em 94/95.
No La Coruña, dos brasileiros Bebeto e Mauro Silva, além de Martín Vázquez, as novidades são o incansável volante Aitor Beguiristain, ex-Barcelona, e o vigoroso atacante russo Dimitri Radchenko.
O Valencia, do ex-corintiano Viola, não tem a menor chance no torneio.
(SL)

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