São Paulo, segunda-feira, 14 de agosto de 1995
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Rodrigo, 22, quer medalha

MÁRIO MAGALHÃES
DO ENVIADO ESPECIAL A SEUL

Depois de 14 convocações sem jogar, o lateral Rodrigo, 22, estreou na seleção brasileira principal na excursão à Ásia. Jogou contra o Japão e, diante da Coréia, uma pancada na cabeça provocou sua substituição.
Será lateral pela direita ou pela esquerda no Pré-Olímpico. Hoje ele estará no seu novo clube, o Bayer Leverkusen, da Alemanha.
(MM)

Folha - Você ficou bom da cabeçada?
Rodrigo - Agora estou bem, mas na hora não sabia quem eu era, onde estava nem o que estava fazendo. Aos poucos, recuperei a consciência.
Folha - Você é destro, mas está jogando de lateral-esquerdo na seleção. Isso o incomoda?
Rodrigo - Não. No futebol contemporâneo você tem que ser versátil. Disputei o Campeonato Brasileiro do ano passado como lateral-esquerdo do Vitória (BA).
Folha - Na seleção principal, quando você e outros erram, todos lembram que vocês são jovens. Mas na seleção olímpica idade não justificará erros.
Rodrigo - A garotada está convicta para ganhar o Pré-Olímpico e a Olimpíada. Vamos dar o que falar.
Folha - Você teme a pressão para ganhar um título inédito para o país?
Rodrigo - Já pensamos como profissionais e como homens mais velhos. Respondo por mim: amadureci e não sentirei pressão.

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