São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
PIB comercial mexicano recua 21,3%
FLAVIO CASTELLOTTI
Segundo dados da Bolsa de Valores e do Inegi (Instituto Nacional de Estatística, Geografia e Informática), as vendas caíram, em média, 14,7% no primeiro semestre, comparadas com igual período de 94. O nível de emprego no setor comercial recuou 8,7% e o salário médio do setor diminuiu 11,2%. Para Germán González, presidente da Confederação de Comércio, o setor comercial conta com menos mecanismos de defesa. ``A indústria pôde aproveitar-se da desvalorização do peso e orientar a maior parte da produção para o mercado externo. Já o comércio absorve completamente a recessão da população mexicana", disse. Relatório Os principais líderes empresariais do México negaram a responsabilidade pela fuga de capitais ocorrida em dezembro passado, contrariando assim o FMI (Fundo Monetário Internacional). Segundo o organismo, foram os investidores mexicanos que iniciaram o processo de retirada de dinheiro do país, ``o que precipitou a crise financeira". Para Carlos Abascal, presidente da Coparmex (Câmara Patronal Mexicana), o estudo do FMI é pouco preciso e não permite a identificação de nenhum movimento especulativo por parte de investidores mexicanos. As reservas internacionais do México subiram 4% (o equivalente a US$ 500 milhões) na última semana, anunciou ontem o Banco do México. Segundo a instituição, elas passaram de US$ 12,8 bilhões, em 12 de agosto, para US$ 13,3 bilhões no dia 18. Ontem, o governo mexicano anunciou um programa emergencial de apoio a devedores, que inclui juros mais baixos para pessoas e empresas em débito. Com agências internacionais Texto Anterior: Incompreensão e desemprego Próximo Texto: Títulos argentinos sofrem queda Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |