São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 1995
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Igreja atrai pelos entalhes dourados

CLAUDIA GONÇALVES
DA REDAÇÃO

Dedicada ao Santíssimo Sacramento e iniciada em 1647, a igreja dos Paulistas foi sagrada em 1680, na presença do rei dom Pedro 2º e da corte. Anexa a um convento, ela pertencia aos frades de uma ordem de São Paulo, daí o nome.
A arquitetura é típica do século 17. O aspecto mais interessante do interior é o grande retábulo do altar-mor, em talha dourada, feito no reinado de dom João 5º.
Ele é obra do arquiteto e entalhador Santos Pacheco, autor de retábulos nas igrejas de São Miguel e Santo Estevão, no bairro da Alfama. Acredita-se que ele também trabalhou na Sé do Porto.
O retábulo da igreja dos Paulistas pertence à segunda fase do chamado estilo joanino. Ele acentua na talha uma racionalização estrutural e uma disciplina formal próximas do discurso arquitetônico.
Seu barroco acadêmico e proporcional, com formas estudadas, é próximo ao classicismo. Barroco semelhante pode ser visto nas mais bonitas igrejas da Bahia.(CG)

IGREJA DOS PAULISTAS: calçada do Combro, perto do Bairro Alto.

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