São Paulo, sábado, 26 de agosto de 1995 |
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Embaixador em Washington é operado
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Flecha de Lima, 62, se sentiu mal de manhã, antes de ir para o trabalho, e foi levado para o hospital da Universidade de Georgetown para exames. Durante a angiografia, filmagem do sistema circulatório, foi detectado um coágulo no cérebro e se decidiu por cirurgia imediata. Às 17h30 locais (18h30 em Brasília), três horas e meia após o início da operação, a hemorragia foi estancada. A segunda parte da cirurgia tinha duração prevista de mais duas horas. O médico particular do embaixador, Charles Rackley, professor de cardiologia na Universidade de Georgetown, acompanhou todo o processo. Segundo o porta-voz da embaixada, conselheiro Pedro Bório, o embaixador não perdeu a consciência até a cirurgia. Bório também disse que até a manhã de ontem o embaixador gozava de boa saúde. Flecha de Lima é um homem preocupado com o peso e as taxas de colesterol, se cuida bem e se submete a exames médicos periódicos. Ele reassumiu a embaixada na segunda-feira, após ter passado férias de um mês em sua fazenda, nas imediações de Brasília. Flecha de Lima é o embaixador brasileiro em Washington desde novembro de 1993. Entre 1990 e 1993, foi embaixador em Londres. Sua mulher, Lúcia, estava com o embaixador quando ele se sentiu mal e o acompanhou até o hospital. Uma das filhas do casal, Beatriz, que mora em Nova York, chegou a Washington pela manhã. O casal Flecha de Lima se tornou tema constante da imprensa norte-americana devido à amizade com a princesa de Gales, Diana. Diana passou a entrada do ano de 1994 e a Semana Santa de 1995 na casa do embaixador brasileiro. FHC O presidente Fernando Henrique Cardoso mandou um fax ontem para Lúcia Flecha de Lima, em que deseja a rápida recuperação do embaixador. Colaborou a Sucursal de Brasília Texto Anterior: General elogia Pinochet e militares do Peru Próximo Texto: Diretor do DNC deixa governo sob suspeita Índice |
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