São Paulo, sábado, 26 de agosto de 1995
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Autor da lei critica falta de punição

ROGERIO WASSERMANN
DA REPORTAGEM LOCAL

Paulo Caruso, ex-líder do PMDB na Câmara Municipal e um dos autores da lei 10.950, não acredita no seu cumprimento dentro do prazo previsto.
``A lei não vai ser cumprida porque não prevê nenhuma punição", afirma Caruso.
Segundo ele, o projeto inicial tinha um parágrafo que previa multa para as empresas e a progressividade da mudança, mas o parágrafo foi vetado pela então prefeita Luiza Erundina (PT).

Outros projetos
Um projeto do vereador Éder Jofre (PSDB), aprovado em 94, dá à prefeitura autonomia para determinar a mudança de combustível da frota de veículos municipais.
Segundo Washington Elias Corrêa, diretor de controle operacional da São Paulo Transporte (ex-CMTC), a aprovação dessa lei pode ter anulado a lei 10.950.
Segundo ele, a determinação da mudança dos ônibus passaria a ser decisão da prefeitura. A questão está sendo analisada pelos consultores jurídicos da empresa.
Outro projeto, apresentado pelo então deputado estadual João Leiva (PMDB) na Assembléia, previa a conversão da frota de ônibus para gás nas cidades onde houvessem condições de abastecimento. O projeto ainda não foi votado.
(RW)

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