São Paulo, sábado, 26 de agosto de 1995 |
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Apenas SP não definiu legislação
FERNANDO MOLICA
Diferentemente de d. Amaury, d. Irineu afirmou que as aulas não deveriam ter um caráter evangelizador ou de catequese. Para ele, o mais importante seria fazer das aulas de religião um espaço para a discussão de temas relacionados com a origem do homem, seu papel no mundo e seu destino. As aulas, segundo ele, devem abordar um ``elenco de fatores" que incluem questões como ``vida, dignidade, justiça e formação para o amor". Afirmou, porém, que haveria uma divulgação dos ``valores cristãos que fazem parte da cultura brasileira". Segundo ele, as aulas poderiam mostrar como cada religião encara os desafios apresentados pela vida. Para d. Irineu, um dos bons exemplos de implantação de ensino religioso no Brasil está em Santa Catarina, onde, segundo ele, há um trabalho conjunto ``das religiões mais sérias". Segundo o bispo, o governo não precisaria, necessariamente, contratar novos professores, já que, de acordo com ele, muitos dos possíveis responsáveis pelo ensino religioso já lecionam no Estado. (FM) Texto Anterior: 'Proposta sai em dez dias' Próximo Texto: Judeus são contra religião nas escolas Índice |
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