São Paulo, sábado, 26 de agosto de 1995
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Duelo de armadores pode decidir a partida

EDGARD ALVES
DO ENVIADO A NEUQUÉN

A pontaria certeira dos alas Oscar, do Brasil, e Espil, da Argentina, é uma atração do confronto de hoje. Mas o duelo que pode definir a vitória fica por conta dos armadores, o brasileiro Maury (33 anos e 1,90 m) e o argentino Milanésio (30 anos e 1,88 m).
A atuação de Maury sufocou o adversário no jogo anterior, vencido pelo Brasil.
Além de ter anotado 13 pontos e feito 5 assistências (passe que resulta em cesta), ele comandou o time em quadra.
A atuação de Maury favoreceu os desempenhos de Oscar (29 pontos) e de Israel (23 pontos).
``Caso consigamos segurar o jogo no primeiro tempo, poderemos vencer", afirmou Maury.
``A pressão da torcida é maior sobre os argentinos. Eles perderam o primeiro jogo, não vão a uma Olimpíada há 40 anos e têm a responsabilidade de vencer em casa."
Milanésio espera que a Argentina tenha melhor performance.
``Em Tucuman (local do jogo anterior), falhamos na defesa e permitimos que o Brasil determinasse o ritmo do jogo", declarou.
Ao contrário do Brasil, que busca um jogo veloz, sem perda de tempo para as finalizações, a Argentina prepara mais as jogadas, gastando mais o tempo.
Por isso, o técnico Ary Vidal, do Brasil, já determinou que seja feita pressão ``sobre o homem que estiver com a bola".
O brasileiro Oscar, o segundo principal cestinha da fase de classificação, com 217 pontos (o primeiro foi o dominicano Felipe Lopez, com 219), está otimista.
``Agora está tudo igual, o jogo é de vida ou morte", falou.
(EA)

NA TV
Brasil x Argentina, VT na Bandeirantes, à 1h15

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