São Paulo, sábado, 26 de agosto de 1995 |
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Filme traz vida de uma "party girl"
DANIELA FALCÃO
Para a bibliotecária Mary -personagem principal interpretada pela atriz Parker Posey- a vida é uma sucessão de festas e clubes. Mary segue ao pé da letra o ditado ``girls just wanna have fun" (garotas só querem se divertir), mas só ela sabe o quanto tem que pagar para isso. Apaixonada por sua aparência e suas roupas, Mary não tem um centavo furado no bolso, mas precisa manter a pose para continuar se divertindo. Para isso, não hesita em roubar roupas nos closets dos anfitriões das festas. Mary/Posey (que é parecidíssima com a atriz Geraldine Chaplin) sabe que é irresistível. Mas isso não ajuda muito e só torna a vida mais complicada. A angústia de Mary vai crescendo com a obrigação de se divertir acima de qualquer coisa. Quando ela se apaixona por um vendedor de comida árabe, as coisas ficam ainda mais complicadas e Mary começa a questionar o que antes parecia verdade final. A angústia de Mary contagia os espectadores que chegam a torcer para que ela desista da vida noturna e se concentre na vida ``diurna". Mas como a própria personagem, o espectador sabe, no fundo, que sem as festas a vida se tornaria insuportável. Texto Anterior: Estilistas justificam novo hype dos desfiles Próximo Texto: "Vencidos" produzem capitosas cartas Índice |
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