São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995 |
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Loyola já criticou regime especial
GUSTAVO PATÚ
Loyola chamou o Raet (Regime de Administração Especial Temporária) de ``pretenso bálsamo milagroso", em referência à idéia de manter bancos em crise abertos com suporte do BC. "A crise no segmento (de bancos estaduais) atingiu proporções tais que levou o governo federal a editar o decreto-lei 2.321, em fevereiro de 1987, prevendo um regime de gestão que acaba sendo levado para um esquema compartilhado como pretenso bálsamo milagroso, hoje visível 'não-salvação'", diz o documento aprovado pela diretoria do BC. No último dia útil de 94, com o Plano Real em andamento, o BC, então presidido pelo hoje ministro da Fazenda Pedro Malan, tirou o Raet da gaveta e o aplicou sobre os dois maiores bancos estaduais do país, o Banespa e o Banerj. Foi a solução encontrada para tentar recuperar e privatizar as instituições sem o terremoto que o fechamento de suas portas provocaria no sistema financeiro. Em junho último, Loyola foi reconduzido ao BC e encarregado de gerir cinco bancos estaduais -Banespa, Banerj, Bemat (MT), Produban (AL) e Beron (RO)- pelo regime do "bálsamo milagroso". Hoje vive uma situação paradoxal: o governador Mário Covas (PSDB-SP) pressiona pelo fim do regime compartilhado no Banespa e o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) quer implantar o sistema no Econômico. (GP) Texto Anterior: PREJUÍZOS ESTATIZADOS Próximo Texto: Legislação prevê três tipos de regime especial Índice |
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