São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Caso Coroa-Brastel permanece sem solução

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A intervenção do BC, em junho de 83, na financeira Coroa-Crédito Financiamento e Investimento, do grupo Coroa-Brastel, transformou-se em uma novela de tribunal sem epílogo até hoje.
O caso foi parar na Justiça em junho de 1985, quando o então procurador-geral da República, Sepúlveda Pertence, denunciou no STF (Supremo Tribunal Federal) os ministros Delfim Netto (Planejamento), Ernane Galvêas (Fazenda) e o empresário Assis Paim, dono do grupo Coroa-Brastel.
Os ex-ministros foram acusados de terem desviado irregularmente recursos públicos ao autorizarem liberação de empréstimo pela CEF ao empresário, em 1981.
O empréstimo de Cr$ 2,5 bilhões seria utilizado no reforço de capital de giro do grupo e no plano de expansão da Brastel. O dinheiro serviu para quitar dívidas junto ao Banco do Brasil e ao Banespa.
O caso foi a julgamento em 94. A denúncia contra Galvêas foi rejeitada. Já a acusação contra Delfim, então deputado pelo PPR-SP, não chegou a ser examinada. A Câmara negou licença ao STF para processá-lo. A denúncia contra Paim continua tramitando.

Texto Anterior: Legislação prevê três tipos de regime especial
Próximo Texto: BC esconde 'tesouro' com 4.000 telas
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.