São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995 |
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Simonsen espera reativação
DA REPORTAGEM LOCAL Inflação anual na casa dos 15% a 20%. Crescimento da economia na ordem de 4% a 5% do PIB (Produto Interno Bruto, uma medida da riqueza nacional). Um superávit comercial (exportações maiores que importações) de US$ 5 bilhões.Esse é o cenário imaginado pelo ex-ministro Mário Henrique Simonsen para a economia em 1996. ``Não vai mudar muito em relação ao que foi este semestre." Para Simonsen, nos últimos três meses de 1995 o nível de atividade da economia vai melhorar. ``Este terceiro trimestre será o fundo do poço." O ex-ministro diz não ter resposta à indagação se não foi muito rápido o reingresso de recursos na economia. Mas, para ele, mais importante do que o volume de recursos que estão ingressando -e que vão melhorar o nível de atividade- é a política que será seguida daqui para frente pelo Banco Central. ``É uma questão de dosagem", afirma, imaginando que parte desses recursos vai acabar fazendo crescendo o consumo e parte será ``esterilizado" (vai comprar títulos do governo). Simonsen lembra que ``em todos os países do mundo, o Banco Central altera os juros quando acha conveniente". Texto Anterior: Ação do BC faz oferta de dinheiro subir desde julho Próximo Texto: Pastore aponta déficit público Índice |
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