São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995
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Iraque tinha arma biológica, afirma a ONU

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Iraque tinha um programa para desenvolver, meses antes da Guerra do Golfo (1991), sua primeira bomba atômica e armas biológicas capazes de matar infectando pessoas com bactérias letais.
A informação foi divulgada ontem pelo inspetor-chefe de arma da Organização das Nações Unidas, o sueco Rolf Ekeus.
Segundo ele, os programas de armas eram muito mais perigosos do que se pensava quando o Iraque invadiu o Kuait, em 1990.
Em resposta, embaixadores dos EUA e do Reino Unido disseram que o país sacrificou sua credibilidade ao esconder por tanto tempo os programas bélicos.
A embaixadora dos EUA na ONU, Madeleine Albright, disse que não seriam revistas sanções impostas há cinco anos contra Iraque. Os EUA reforçaram movimentos de tropas no Golfo Pérsico após o anúncio feito por Ekeus.
Ele informou que o Iraque previa testar sua primeira bomba atômica em abril de 1991, mas a Guerra do Golfo começou antes.
Após o início da guerra, o governo de Bagdá carregou 199 ogivas com bactérias de antraz e toxinas capazes de matar populações inteiras, segundo disse Ekeus.
Rússia e França concordara em manter as sanções contra o Iraque.

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