São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995 |
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Feminista se diz sobrecarregada
FERNANDA SCALZO
Rosiska não tem filhos e recebe ajuda de uma pessoa em sua casa. ``Ainda sou eu que decido muita coisa. Não porque meu marido se recuse, mas porque tenho prazer nas coisas da vida privada." Segundo Rosiska, o problema da sobrecarga é o de quase todas as mulheres hoje. Trabalham como os homens e ainda têm que responder às expectativas do feminino clássico, ou seja, ``estar elegante e coisas assim". Rosiska, que vai a Pequim como subchefe da delegação brasileira, trabalha com as questões da mulher há mais de 20 anos. Entre 1969 e 1983, ela viveu na Suíça, como exilada. Naquele país, ajudou a fundar o movimento feminista em 1973 e publicou dois livros: ``O Feminismo Ambíguo", que foi seu doutorado em psicologia, e ``A Cultura das Mulheres". Na Eco-92, coordenou o evento Planeta Fêmea. ``Esta foi a primeira vez que as mulheres tiveram peso em uma conferência mundial." (FS) Texto Anterior: Negra divide tempo entre duas militâncias Próximo Texto: O poder está próximo, diz feminista Índice |
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