São Paulo, segunda-feira, 4 de setembro de 1995 |
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Matinê é resultado da fantasia
MARCELO REZENDE
O dia se inicia com "Corsários de Trípoli" (Record, 13h15), uma aventura rodada nos anos 50 que trabalha o tema da vingança: uma princesa quer retomar, com a ajuda de piratas, um reino que lhe foi usurpado. A CNT/Gazeta, às 21h, mostra uma divertida ficção científica, "Os Três Patetas em Órbita", e, no final da noite, a Globo (1h10) encerra o dia com "Clube dos Cafajestes", do diretor John Landis. Três filmes que, apesar de suas diferenças e dos anos que os separam, trabalham em um mesmo registro: o divertimento. Mas, se o filme de Landis é o mais talentoso e os três patetas são mais engraçados, "Corsários de Trípoli" é o que guarda, de forma mais preciosa, o trabalho com a criatividade. "Corsários" exige apenas o esforço da imaginação. Pede ao espectador uma quase total suspensão do juízo. A Trípoli do diretor Felix Feist é feita de um papelão atroz. As roupas de seus piratas são o resultado da liquidação de uma grande loja de departamentos. E ainda assim o filme resiste. A fantasia, a própria essência do que é o cinema, continua presente. Texto Anterior: Imagens da violência deixam de sensibilizar Próximo Texto: As neurociências atacam a depressão Índice |
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