São Paulo, quarta-feira, 6 de setembro de 1995
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Meta depende de verba privada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Fernando Henrique Cardoso disse depender dos investimentos privados para cumprir efetivamente as metas previstas no Plano Plurianual.
"A maior parte desses investimentos -são números bastante expressivos, chegam a quase R$ 900 bilhões- só pode ser feita se houver a cooperação ativa do setor privado", disse FHC na abertura da reunião em que apresentou o plano a seis ministros, os líderes do governo e dez representantes dos partidos aliados.
Segundo FHC, os investimentos privados poderão ser feitos pela concessão de serviços públicos, investimento autônomo direto e na forma de joint-ventures (associações de empresas para desenvolvimento de projeto determinado).
Citou como exemplos de setores que receberão recursos privados a energia elétrica e telefonia.
O presidente disse que o Estado não vai investir diretamente, mas vai "cuidar do consumidor, cuidar do patrimônio público, do interesse de multiplicação dos efeitos da ação do Estado". O governo também aposta na obtenção de financiamentos internos e externos.
Para FHC, o plano traz metas como a reforma do Estado (o início é a reforma constitucional), novos investimentos e redução dos desequilíbrios sociais e regionais.

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