São Paulo, quarta-feira, 6 de setembro de 1995
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Instalação divide opinião de usuários

MARIJÔ ZILVETI
DA REPORTAGEM LOCAL

A Folha convidou duas famílias para instalar o "Windows 95" em seus computadores.
A família Fazio instalou o programa em CD e gostou. Deixaria o produto gerenciando a máquina.
Já a família Vaz Manzione, que instalou duas cópias em disquete em dois computadores, desaconselha o uso do software para quem depende do micro para trabalhar.
Leonardo Manzione, 38, é dono da Flic e faz maquetes eletrônicas e animações no computador. Sua mulher, Sonia Vaz, 41, é cartógrafa. Usa o micro para desenhar os mapas e também digitaliza imagens com um scanner de mão.
O "Windows 95" em disquetes levou uma hora para ser instalado no micro Pentium de 16 Mbytes de Manzione. O casal instalou a segunda cópia em um computador Microtec 486DX2, com 4 Mbytes de memória. A instalação levou duas horas e quatro minutos. O micro ficou muito lento, diz Manzione. "8 Mbytes é o mínimo para começar a conversar."
Ao abrir o programa "3D Studio", que é para DOS, o "Windows 95" avisou que o programa da Autodesk poderia não ser bem executado, a não ser que um atalho fosse criado.
Uma mensagem na tela avisou que todos os outros programas que estivessem abertos seriam fechados para entrar no "3D Studio".
Manzione levou o dobro do tempo para conseguir formar imagens de maquetes, usando o Modo MS-DOS. O scanner de mão de Sonia Vaz não funcionou.
O computador na casa dos Fazio é utilizado pelo pai e pelos dois filhos. João Fazio, 49, o pai, é médico e usa o 486DX2 de 66 MHz apenas para entretenimento. "A primeira impressão é que o programa é mais fácil, mais rápido e mais direto. Lembra o Macintosh", afirma João Fazio.
Para ele, a área da tela ficou menos poluída. Fazio usou programas como a enciclopédia em CD "Compton's" e o "MS-Cinemania 95", sem problemas.
Daniela Fazio, 20, estudante universitária, ligou o computador e, ao ver na tela uma figura com a palavra Iniciar, deduziu que era por ali que tinha que procurar o processador de textos. Percorreu com o mouse até o nome Programas e encontrou o processador de textos "MS-Word 2.0".
"Achei que o 'Windows 95' faz as coisas mais rápido, como salvar textos." Depois, Daniela não sabia como desligar o computador. O irmão, Fabio Fazio, 18, que havia usado o programa antes do pai e de Daniela, ensinou como sair.

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