São Paulo, quarta-feira, 6 de setembro de 1995
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Programa é mais amigável para quem usa Mac

BIA ABRAMO
DA REPORTAGEM LOCAL

Com o "Windows 95", o desconforto-pânico que um usuário de Macintosh experimenta diante de um PC diminui sensivelmente.
O usuário de Mac é muito mal-acostumado. Em geral, se habitua a ser tratado feito debilóide. O Mac tem uma paciência infinita com a ignorância e a inépcia.
A maioria das operações realizadas por um usuário doméstico pode ser intuída.
Você quer se livrar de um arquivo? É só jogá-lo na lata de lixo. O problema é instalar um programa? Muito fácil: é só levar o ícone até seu disco rígido ou clicar em um ícone chamado Install, e o computador faz o resto. E assim vai.
O "Windows 95" traz, de cara, algo muito familiar para quem usa Macintosh.
Em vez daquelas janelas confusas das versões anteriores do "Windows", uma área de trabalho recepciona o usuário. É como o desktop do Mac, onde se visualizam com clareza e se localizam rapidamente os conteúdos do seu computador. Ou parecida com uma escrivaninha de verdade.
Só que, no Mac, a partir do próprio desktop podem ser executadas várias tarefas, como salvar, fazer cópias, jogar no lixo. Na área de trabalho do "Windows 95", é preciso estar dentro das pastas.
Para o "resto de nós", como dizia um slogan da Apple -aqueles que querem usar um computador, e não entender de computador-, tudo o que facilita ou torna lúdica a operação com essa máquina estranha é bem-vindo. O menu Iniciar do "Windows 95" é muito mais amigável do que o velho Gerenciador de Programas.
O novo software inclui alguns dos recursos gráficos que fazem a delícia de quem usa Mac, como a lixeira.
Faltam alguns detalhes, como o Label para classificar as pastas por meio de cores, que podem inclusive ser personalizadas a gosto do freguês, mas Bill Gates chega lá.

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