São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 1995
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Queimada de cana gera inquérito em São Paulo

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BAURU

A Polícia Civil de Lençóis Paulista (290 km a noroeste de São Paulo) abriu até ontem à tarde cinco inquéritos policiais por queimadas ilegais em lavouras de cana.
Desde o último dia 1º, as queimadas de cana estão proibidas por decisão judicial, a pedido do promotor público Lucas Pimentel de Oliveira, 29, Segundo ele, as queimadas prejudicam o meio ambiente. "A queimada polui e libera uma fuligem que causa problemas respiratórios, segundo constatam os estudos feitos", disse Oliveira.
A Justiça determinou multa de 200 salários mínimos (R$ 20 mil) por hectare a quem colocar fogo nos canaviais.
O grupo Zillo-Lorenzetti, dono da usina Barra Grande, anunciou que entrará com recurso para suspender a sentença. Segundo o gerente jurídico do grupo, Manoel Pontes, 50, a queimada serve para facilitar o corte da cana.

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