São Paulo, sexta-feira, 15 de setembro de 1995 |
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Comando Sul reúne menores
MARCELO GODOY
Com oito mandados de busca e apreensão, cerca de 80 homens do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) cercaram anteontem a favela do Buraco Quente e pontos-de-venda de droga no Jardim Letícia. Os três acusados presos anteontem na operação teriam ajudado Jô a amarrar e a amordaçar as seis vítimas da chacina da ilha do Bororé, ocorrida no último dia 5, e as quatro mulheres que sobreviveram ao crime (leia texto ao lado). O adolescente A.E.A., um dos presos, foi apontado pelas sobreviventes como um dos traficantes que as submeteram a sessões de choques elétricos e de espancamento antes da chacina. Com a adolescente V.M.E., a polícia achou uma pistola calibre 7,65 mm. Segundo o DHPP, os acusados confessaram participar do CS e foram reconhecidos pelas sobreviventes. Nilmindo José Amorim, o Kito, também teria afirmado que ajudara a amarrar as quatro mulheres sobreviventes. Os três acusados distribuiriam drogas para Jô. Kito teve a prisão temporária decretada pela Justiça, e os dois adolescentes foram mandados para o SOS Criança. Segundo o delegado Carlos Roberto Benito Jorge, do DHPP, na casa de Jô, localizada atrás do shopping Interlagos (zona sul), foi achado um uniforme do Exército. Depois do cerco da favela do Buraco Quente (que fica perto do aeroporto de Congonhas) e da ação no Jardim Letícia, o DHPP tentou prender Jô em sua casa em Itanhaém. Ele teria sido avisado por moradores da favela e fugiu. (MG) Texto Anterior: Jô teria escolhido vítimas de chacina Próximo Texto: Governo quer maior combate a fraude no SUS Índice |
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