São Paulo, domingo, 17 de setembro de 1995 |
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O fisionomista Todo político que ocupa algum cargo importante está acostumado a ser reconhecido na rua e em lugares públicos. Em geral, as pessoas lembram do nome ou da função, nem sempre da combinação dos dois. Mas o atual líder do PMDB na Câmara, Michel Temer, viveu situação diferente. Durante o governo de Fleury Filho, em São Paulo, ele foi secretário da Segurança e, depois, de Governo. Na primeira função, era presença constante em noticiários e programas de TV. Quando assumiu o segundo cargo, saiu de cena. Certo dia, já na nova função, Temer e alguns correligionários saíram de uma cerimônia e foram tomar café num bar de esquina. O secretário foi pagar ao caixa. Ao receber o dinheiro, o dono do bar olhou fixamente para Temer. Durante alguns instantes, tentou lembrar de onde conhecia aquele freguês. Afobado, o homem acabou se atrapalhando: - O senhor não era o Michel Temer? E o secretário, espantado: - Era. Texto Anterior: Dança dos números; Faltou o principal; Quebrando expectativas; Esperando milagres; Prato que se come frio; No ringue; Dinheiro prometido; Trabalho infantil Próximo Texto: Duas lições dos antípodas Índice |
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