São Paulo, domingo, 17 de setembro de 1995 |
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Sonda atrasa dez anos
RICARDO BONALUME NETO
Deveria ter sido lançada antes, mas atrasou por acidentes como a explosão do ônibus espacial Challenger em 1986. Chega ao alvo quase dez anos de atrasada. Ela deverá estudar o planeta e seus satélites por dois anos. Seu nome é uma homenagem ao cientista italiano Galileu Galilei, que descobriu as principais luas de Júpiter em 1610. No caminho, ela pôde fazer, em 1994, imagens do choque do cometa Shomaker-Levy 9 contra o planeta. Também passou perto de dois asteróides. Entre os instrumentos está um espectrômetro -que capta luz e a separa em seus componentes básicos. Esse instrumento permite, por meio da medição dessa radiação, descobrir que tipo de átomo há na atmosfera pela qual a luz passou. Com isso, será possível estudar a estrutura das nuvens e a composição da atmosfera. Quando entrar em Júpiter, a sonda estará com uma velocidade de 170.700 km por hora (47 km por segundo). Será a maior velocidade de impacto de um objeto feito pelo homem, cem vezes mais rápida que uma bala disparada de uma pistola Colt calibre 45. A sonda atmosférica vai descer então por um pára-quedas até a pressão esmagá-la. (RBN) Texto Anterior: Na intimidade de Júpiter Próximo Texto: Cientistas descobrem novo estado da matéria Índice |
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