São Paulo, domingo, 17 de setembro de 1995 |
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A EVOLUÇÃO DOS SINTÉTICOS NO BRASIL; O CONSUMO DE FIBRAS NO BRASIL; NATURAL OU SINTÉTICO? A EVOLUÇÃO DOS SINTÉTICOS NO BRASIL ANOS 60 no final da década, surgem aqui o rayon e o náilon. Rhodia e Dupont, orientadas por suas matrizes européias, revolucionam o mercado. Depois do náilon, surge o terno de tergal e a camisa "Volta Ao Mundo", que era quente no verão e fria no inverno. São os melhores momentos do náilon e da helanca (náilon texturizado). Os sintéticos entram na moda, mas são ásperos ao toque, desconfortáveis. ANOS 70 com a contracultura e a onda do naturalismo, o tecido sintético cai em desgraça na moda. O mercado já tem o poliéster (imita o algodão), que ascende e ultrapassa o náilon. Surge também o acrílico, que imita a lã. O terno de tergal ainda arranha os joelhos de quem usa. A propaganda continua sendo melhor do que o produto. ANOS 80 com o desenvolvimento das fibras multifilamentadas, os sintéticos já respiram melhor, ficam mais agradáveis ao toque, proporcionando maior conforto e fluidez. Ao mesmo tempo, o movimento punk e a new wave, com suas cores vivas e seu visual pesado, favorecem o consumo dos tecidos artificiais. ANOS 90 as microfibras, desenvolvidas especialmente pelo Japão, já reproduzem aspectos de caimento, toque e aparência de fibras naturais. A Rhodia lança no Brasil a microfibra meryl, que oferece movimento, elasticidade e troca térmica. As tendências da moda valorizam o brilho do sintético. O CONSUMO DE FIBRAS NO BRASIL 1994 algodão 62% poliéster 13% náilon 6% acrílico 2% viscose 4% outros (lã, linho, seda, rami, juta, polipropileno) 13% Fonte: Sinditêxtil NATURAL OU SINTÉTICO CONSUMO NO MUNDO fios naturais 49% fios artificiais 51% CONSUMO NO BRASIL fios naturais 73% fios artificiais 27% Texto Anterior: o futuro por um fio Próximo Texto: prepare uma 'pasta' italiana Índice |
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