São Paulo, sábado, 23 de setembro de 1995
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Aspirina reduz morte de fetos, diz cientista

DA REPORTAGEM LOCAL

Doses diárias de aspirina a partir da décima semana de gravidez podem evitar as doenças conhecidas como pré-eclâmpsia e eclâmpsia, sugerem pesquisas recentes.
"Nossa hipótese é que cem miligramas diários de aspirina a partir da décima semana podem evitar a pré-eclâmpsia", disse ontem em São Paulo Luis Cabero i Roura, da Universidade de Vall d'Hebron (em Barcelona, Espanha).
A pré-eclâmpsia e a eclâmpsia normalmente aparecem depois da 16ª semana de gravidez. Os sintomas são: pressão alta, inchaços (edemas) e alterações da placenta, que podem levar à morte do feto.
Na eclâmpsia -mais grave-, a mulher tem convulsões, que, se não tratadas, podem matar bebê e mãe. Entre 15% e 35% das mortes fetais e após o nascimento estão relacionadas à eclâmpsia.
Roura diz que ainda não há resultados das pesquisas, mas as hipóteses devem levar a alguma conclusão em quatro ou cinco meses.
A dose de cem miligramas corresponde a 20% da quantidade de ácido acetilsalicílico presente num comprimido de aspirina.

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