São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995
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Campanha durou 2 dias

DA REPORTAGEM LOCAL

A mais ousada campanha de prevenção à Aids já feita no Brasil, na qual um homem conversa com o seu pênis, custou US$ 4,5 milhões e durou só dois dias.
Reformulada, está voltando ao ar após uma semana de protestos e polêmica.
A campanha foi tirada do ar em consequência dos protestos de homens chamados Bráulio. Esse era o apelido do pênis nos anúncios.
O jornalista Bráulio de Souza, de Osasco, anunciou que entrará na Justiça para mudar de nome e se chamar Cláudio. Outros Bráulios anunciaram que vão pedir indenizações por danos morais e materiais.
Em resposta aos protestos, o ministro da Saúde, Adib Jatene, determinou que um outro apelido fosse escolhido para o pênis.
Uma pesquisa entre mil pessoas testou alguns, como "bicho", "fera" e "bródi", mas nenhum agradou.
O governo decidiu então deixar o pênis sem nome. O ator Emílio de Mello, que protagoniza a campanha, agora vai se referir a seu pênis como "sócio", "meu", "xará", "cara" etc.

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