São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995
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Carro é sinônimo de liberdade

EDUARDO LIMA
DA REPORTAGEM LOCAL

Liberdade. Para ouvir essa palavra, basta perguntar a qualquer proprietário de conversível qual é a sensação de dirigir um carro com capota abaixada.
"É como se eu estivesse dirigindo uma moto, só que com muito mais segurança", diz a empresária Denise Rocha, 37, dona de um Mazda MX-5, conversível tipo roadster (de apenas dois lugares).
Para o empresário Isaac Azar, 24, proprietário de um Peugeot 306 2.0 Cabriolet, carros conversíveis são quase um vício.
"A sensação de liberdade é tão contagiante que só deixo de circular com a capota recolhida quando chove", comenta Azar. "Nem a poluição de São Paulo me impede de abaixar a capota."
Antes do Peugeot 2.0, dois carros conversíveis já haviam passado pela garagem do empresário: um Honda Del Sol e outro 306, mas com motor 1.8.
"Todos eram bons carros", afirma Azar. "Mas a capota do Honda me dava muito trabalho. Como não era automática, tinha de descer do carro para recolhê-la."
Denise, a dona do Mazda, enfrentava o mesmo problema com o Escort XR-3 conversível que teve antes de comprar o MX-5.
"Tinha até que pedir ajuda para baixar ou erguer a capota do Escort", lembra a empresária. "E, para piorar, ela dava origem a inúmeros barulhos. Era um carro muito barulhento", afirma.
Há quem procure em um conversível mais exclusividade e status do que sensação de liberdade.
Dono de um Jaguar XJS encomendado diretamente à montadora, na Inglaterra, o publicitário José Carlos Pinto de Carvalho, 51, afirma que seu carro desperta admiração por onde passa.
"Os donos de Mercedes e BMW ficam até envergonhados ao lado do meu Jaguar."
(ELi)

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