São Paulo, terça-feira, 26 de setembro de 1995
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Petista apóia tese governista

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Palácio do Planalto ganhou o inesperado apoio do governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), à tese de que o FSE não traz prejuízos aos cofres dos Estados e municípios.
Na contramão da maioria de seus colegas, o petista disse que, desde a sua posse até agora, só administrou problemas com o funcionalismo público e com a folha de pagamento do DF por falta das reformas constitucionais, apesar de estar recebendo mais recursos.
O presidente Fernando Henrique Cardoso, por sua vez, teve de tentar dissuadir a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), e os governadores do Mato Grosso, Dante de Oliveira (PDT), e de Pernambuco, Miguel Arraes (PSB), de que seus Estados estavam perdendo dinheiro com o FSE desde sua criação em 1994.
FHC, munido de vários relatórios, procurou comprovar que esses governos estavam recebendo mais recursos federais do que diziam seus governantes.
O calor excessivo e o longo tempo de duração da reunião (mais de sete horas) levaram a vários de seus participantes, inclusive o presidente, a abandonar o paletó e a ficar apenas de camisa e gravata. Só Arraes, Buarque e o governador do Piauí, Mão Santa (PMDB), não seguiram o gesto.

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