São Paulo, terça-feira, 26 de setembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ministério pede ao TCU auditoria sobre compra de prédio no Rio

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA; DA SUCURSAL DO RIO

O Ministério da Aeronáutica vai pedir ao TCU (Tribunal de Contas da União) a realização de auditoria sobre a compra de um prédio para a ampliação do Hospital Central da Aeronáutica, no Rio de Janeiro.
No último domingo, o jornal "O Globo" denunciou superfaturamento na aquisição do prédio, comprado em março pelo 3º Comar (Comando Aéreo Regional) da Companhia Excelsior de Seguros por R$ 3,4 milhões.
Segundo o jornal, três diferentes laudos encaminhados ao 3º Comar avaliaram o preço do prédio em menos de R$ 2 milhões.
Altamente endividada, a Companhia Excelsior de Seguros está sob regime de direção fiscal da Susep (Superintendência de Seguros Privados), desde fevereiro.
Em nota em que divulgou o pedido de auditoria ao TCU, o Ministério da Aeronáutica diz que os órgãos encarregados da compra "foram instruídos no sentido de cumprir rigorosamente o devido processo legal".
Em julho último, o escritório de advocacia Capanema & Gama deu um parecer jurídico ao Ministério da Aeronáutica contrário à compra do imóvel.
A advogada Flávia Capanema, sócia do escritório e uma das responsáveis pelo estudo encomendado pela Aeronáutica, disse ontem que, na ocasião, a situação de endividamento da seguradora representava um risco para a transação.
3º Comar
No 3º Comar (Comando Aéreo Regional), a tenente Nídia, do Serviço de Comunicação Social, afirmou que o órgão não iria se manifestar.
A dona da seguradora Excelsior, Cláudia Xavier de Lima, não foi encontrada pela Folha.

Colaborou a Sucursal do Rio

Texto Anterior: "Voltarei melhor, não se iludam", diz Motta
Próximo Texto: 'Bósnia' peemedebista deve durar até 97
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.