São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 1995
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Corinthians ainda quer acertar marcação

DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico Eduardo Amorim voltou a criticar ontem o sistema defensivo do Corinthians, o mais vazado do Grupo A do Brasileiro, com 15 gols sofridos em 9 jogos.
A defesa corintiana só não tomou mais gols do que a do União, lanterna do campeonato, que sofreu um a mais no Grupo B.
Para Amorim, os volantes da equipe estariam se posicionando muito recuados, cedendo espaço em excesso para os adversários.
Contra o Vitória, no meio da semana passada, o técnico havia ficado satisfeito com o desempenho de Zé Elias e Marcelinho Souza.
No empate contra o Paysandu, porém, o setor, formado por Zé Elias e Ezequiel, voltou a falhar.
Para Amorim, o mau posicionamento da defesa tem deixado o time desconjuntado, dificultando a saída para o ataque.
No jogo contra o Juventude, sábado, às 16h, que pode ser em Mogi das Cruzes (50 km a leste de São Paulo), no Parque São Jorge ou no Canindé, o Corinthians terá desfalques na defesa.
O lateral-direito Vítor, suspenso, não joga. Também não atuam o zagueiro Célio Silva e o lateral-esquerdo Silvinho, com o terceiro cartão amarelo.
No lugar de Célio Silva, entra o zagueiro Pinga. André Santos, liberado pelo departamento médico, e Marcelinho Souza são opções para as laterais.
O meia-atacante Marcelinho, que seria julgado ontem à noite, no Rio de Janeiro, por sua expulsão na derrota para o Botafogo, também não deve jogar.
O jogador, acusado de ofensas morais ao árbitro Wilson de Souza Mendonça, pode pegar até cinco jogos de suspensão.
Marcelinho foi expulso duas vezes e recebeu dois amarelos em sete jogos disputados no Brasileiro.
José Izar, advogado do Corinthians, dissera que, em caso de condenação, não iria recorrer, diferentemente da Portuguesa em relação ao lateral Edinho.
Nélson Seco, vice-presidente do departamento jurídico da Portuguesa, viajou ontem ao Rio para pedir efeito suspensivo da pena de sete jogos imposta a Edinho. O jogador também foi expulso duas vezes no campeonato.
Quanto à estréia no segundo turno, em 12 de outubro, contra a Portuguesa, a diretoria corintiana quer jogar no Pacaembu. A Portuguesa, que tem o mando do jogo, tenta mudá-lo para o Canindé.

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