São Paulo, terça-feira, 2 de janeiro de 1996
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Corte pela metade; Volta da baixa renda; Faturando mais; Houve negócios; Remanejando atividade; Pela transparência; Volta à mídia; Tem remédio; Cresce a emigração; Onde há fumaça; Amor sem seguro; Cofrinho quebrado; Visto esperado; Restaurantes diferenciados; Onda de fusões; Boca vai a Roma

Corte pela metade
Alberto Furuguem, da consultoria MacroAnálise, avalia que o governo deixaria de pagar R$ 20 bilhões anuais em juros se reduzisse as taxas para 12% e 15% ao ano. Metade das taxas atuais.

Volta da baixa renda
Segundo o Centro de Tecnologia do Varejo (Senac-SP), o grande acontecimento de 95 foi a entrada no mercado consumidor de 18 milhões de pessoas antes marginalizadas pela inflação.

Faturando mais
A Navegação Aliança fechou 1995 com faturamento de US$ 240 milhões, contra US$ 212 milhões em 1994.

Houve negócios
O SCI (Segurança ao Crédito e Informações) estima crescimento de 50% no volume de negócios entre empresas em 95, em relação ao ano anterior.

Remanejando atividade
O Instituto de Resseguros do Brasil perdeu metade do seu quadro funcional. O motivo é que 598 dos 1.200 funcionários do monopólio estatal aderiram ao programa de afastamento voluntário.

Pela transparência
Oscar Boronat, da Blindex/Cebrace, informa que o grupo deve implantar até o ano de 1997, no mínimo, três unidades de produção de vidro no Brasil.

Volta à mídia
A revista "Marketing" escolheu Juan Manuel Pintoribeiro, diretor da SmithKline Beecham/Sydney Ross, como "Homem de Marketing de 95".

Tem remédio
A SmithKline/Sydney Ross (Sonrisal, Sal de Andrews, Melhoral) deve construir nos próximos três anos uma fábrica na região do Rio de Janeiro.

Cresce a emigração
Estudo de Neide Patarra e Rosana Baeninger, da Unicamp, mostra que 1,25 milhão (cerca de 1%) da população brasileira deixou o país a partir dos anos 80 em direção aos EUA, Japão e América Latina.

Onde há fumaça
Uma das maiores seguradoras norte-americanas negocia parceria com o Bamerindus para atuar no Brasil com seguros de vida.

Amor sem seguro
Seguradoras dos EUA procuram operar no exterior. Razão principal: norte-americanos da geração "paz e amor", hoje entre 30 e 50 anos, não ligam para seguros.

Cofrinho quebrado
O setor imobiliário recebe valores cada vez menores de crédito desde o grande colapso provocado pelo confisco das cadernetas do Plano Collor, segundo o Sindicato da Habitação.

Visto esperado
Há distribuidoras tendo prejuízos com a falta de peças para carros importados. Algumas emprestam carros zero para que o cliente não fique a pé em final de semana.

Restaurantes diferenciados
A Abredi informa que, após encontro com Mário Covas, as prisões de donos de restaurantes pelo Decon -com base em produtos vencidos-, que eram diárias, diminuíram de maneira significativa.

Onda de fusões
A Price Waterhouse aponta como setores com maior tendência para fusões entre empresas os de alimentação e bebidas.

Boca vai a Roma
O preço médio ao consumidor do vinho de mesa tinto é de US$ 1,24 na Argentina; US$ 1,36 nos EUA; US$ 1,66 na Itália e US$ 3,92 no Brasil, segundo pesquisa recente da Agroanalysis (FGV).

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