São Paulo, quinta-feira, 4 de janeiro de 1996
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Filme mostra ópera na Amazônia

SILVIO CIOFFI
DA REDAÇÃO

O filme "Fitzcarraldo", que conta um pouco da história da ópera em plena Amazônia, deu ao alemão Werner Herzog o título de melhor direção no Festival de Cannes, em 1982.
Deu também muita dor de cabeça quando foi realizado, entre o Brasil e o Peru.
Herzog recria a saga de Brian Sweeney Fitzgerald -que pode ter se chamado Carlos Fermín Fitzgerald-, o descendente de irlandeses que sonhava com uma Ópera na Amazônia do século 19.
Estrelado por Klaus Kinski, Claudia Cardinale, José Lewgoy, Grande Otelo, Milton Nascimento e uma multidão de figurantes que arrastavam um barco montanha acima, o filme mostra um obcecado pela ópera -que os nativos chamavam de Fitzcarraldo.
Mick Jagger, do elenco original, abandonou as filmagens.
Mas, se em "Fitzcarraldo" o sonho da ópera não chega a bom porto, é certo que na história real da Amazônia a ópera ganhou uma sede com a inauguração do Teatro Amazonas, símbolo do ciclo da borracha e da audácia dos que cultivaram o bel canto em plena floresta.

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