São Paulo, segunda-feira, 22 de janeiro de 1996
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Malária resiste a medicamento, diz entidade

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

Os medicamentos distribuídos pela FNS (Fundação Nacional de Saúde) para combater a malária no sudoeste do Pará não estão surtindo efeito, segundo a Comissão de Apoio e Defesa dos Garimpeiros e Agricultores da Amazônia, entidade coordenada e mantida por garimpeiros da região.
Rezende afirmou que, além de inócuo, o quinino -principal remédio contra a malária- está sendo distribuído em quantidade insuficiente pela fundação.
O coordenador do programa de malária do Instituto Evandro Chagas -que estuda doenças tropicais, em Belém-, José Maria de Souza, diz que o quinino é eficaz contra o Plasmodium falciparum, protozoário causador da malária. "Talvez estejam usando de maneira errada", afirmou Souza.
Segundo o chefe do Serviço de Epidemiologia da FNS no Estado, Amiraldo Pinheiro, há cerca de 200 mil doentes em todo o Pará.

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