São Paulo, segunda-feira, 22 de janeiro de 1996 |
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Chuva e cheia de rios matam 33 na Costa Leste dos Estados Unidos
DANIELA FALCÃO
O Estado mais atingido foi a Pensilvânia, onde 150 mil pessoas tiveram que deixar suas casas por causa da enchente. Cinco pessoas morreram e outras duas estão desaparecidas. Até mesmo a família do governador, Tom Ridge, precisou abandonar a residência oficial em Harrisburg, já que a casa estava cercada de água. Em Parson (Virgínia Ocidental), Jerry Piffer, 27, ficou quatro horas preso a uma árvore depois que sua canoa virou por causa da correnteza na sexta à tarde. A temperatura da hora do acidente era de -6°C. "Estava tentando buscar objetos pessoais que havia deixado em casa. A correnteza ficou muito forte e jogou a canoa contra um prédio", afirmou Piffer. Ele foi resgatado por bombeiros e levado para o hospital com hipotermia (baixa temperatura do corpo). Cerca de 330 rodovias no Estado foram fechadas por causa das enchentes. Em Tompkins (Nova York), cinco pessoas morreram e uma continua desaparecida depois que uma ponte desabou sobre um reservatório. Três outras foram resgatadas com vida. Em todo o Estado, as chuvas haviam causado pelo menos dez mortes até ontem à tarde. A temperatura voltou a cair, dificultando o trabalho de limpeza de ruas e das casas inundadas. Apesar de a chuva ter parado, uma nova frente fria ameaça a Costa Leste. O Serviço Nacional de Meteorologia prevê neve em toda a região a partir de amanhã. Em Minnesota, a temperatura mínima ontem foi de -49,4°C, recorde histórico de frio. A capital, Washington, também foi atingida. O rio Potomac transbordou e inundou o bairro de Georgetown. As autoridades já pensam em retirar a população da região. Texto Anterior: Renuncia primeiro-ministro da Bósnia Próximo Texto: Arafat vence em eleição considerada 'limpa e livre' Índice |
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