São Paulo, quarta-feira, 9 de outubro de 1996 |
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Walter diz que PT 'abdica do confronto'
ANA MARIA MANDIM
Isso aconteceu, segundo Walter, porque "a política se subordinou ao marketing", que mudou o perfil da candidata: "Candidato não é sabonete". As críticas do publicitário -responsável pela campanha do candidato tucano José Serra, derrotado no primeiro turno-, foram aplaudidas pelos empresários filiados à Cives (Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania, entidade ligada ao PT). Walter disse que Erundina "perdeu o bonde da história" ao deixar de ser "a antimalufista que sempre foi", mas afirmou que votará nela, se a petista não fizer uma "campanha covarde". Resposta "Perdemos o bonde da história, mas estamos no segundo turno", afirmou Ricardo Carvalho, publicitário da campanha petista. Walter disse que os partidos e os profissionais deverão "repensar" a "importância excessiva" dada ao marketing, "apenas um instrumento da ação política." O coordenador-geral da Cives, Oded Grajew, concordou com a crítica à "imagem bucólica e idealizada" de Erundina, mas acha que a campanha evoluiu e a candidata assumiu postura mais agressiva. O empresário José Carlos de Almeida disse que o PT ficou "muito longe de ser oposição" e que sugerirá ao comando da campanha ouvir a gravação da palestra. Texto Anterior: Dirceu impôs novo estilo Próximo Texto: Pedetistas querem que Rossi apóie PPB Índice |
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