São Paulo, quarta-feira, 9 de outubro de 1996 |
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Ignorado, líder pepebista reclama
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A iniciativa dos articuladores do Palácio do Planalto de procurar o comando do PPB para discussões sem a participação do líder do partido na Câmara, Odelmo Leão (MG), desagradou ao deputado.Leão reclamou que não tinha sido chamado ao Planalto até a tarde de ontem. Chegou a insinuar que o partido não se contenta apenas com os afagos a Paulo Maluf. "O prefeito Paulo Maluf disputa uma eleição municipal em São Paulo e quem decide a reeleição somos nós aqui no Congresso", queixou-se o líder. O discurso oficial do PPB foi tentar desvincular a decisão do Planalto de liberar o apoio ao candidato Celso Pitta e estimular a vitória dos "aliados" do presidente Fernando Henrique Cardoso no segundo turno das eleições municipais. Ontem, o PMDB (segunda maior bancada na Câmara) também aceitou iniciar imediatamente a discussão sobre o projeto que pode permitir a reeleição de FHC. A exemplo do PPB, os peemedebistas haviam decidido em convenção partidária que se colocariam contra a discussão desse tema neste ano. O PMDB confirmou ontem que participará dos debates da reeleição, com base numa pesquisa interna que apontou 58% de apoio da bancada à tese. O líder do partido na Câmara, Michel Temer (SP), alega que a votação só ocorrerá em 1997, o que está de acordo com a decisão da convenção do PMDB. Texto Anterior: Manobra pode incluir PPB na comissão da reeleição Próximo Texto: Negócio ostensivo Índice |
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