São Paulo, quarta-feira, 23 de outubro de 1996 |
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Maciel tenta barrar articulação peemedebista
MARTA SALOMON
A proposta de barganha foi feita pelo líder do PMDB no Senado, Jader Barbalho (PA): "O presidente quer a reeleição e nós queremos as duas presidências. Se o partido acordar com o governo ser favorável à reeleição, o PMDB cumpre". O jogo esbarra no PFL, maior partido da Câmara e segundo maior da base governista no Congresso, que pleiteia parte do comando do Congresso. O contra-ataque pefelista conta com a participação do vice-presidente Marco Maciel. Maciel conversou ontem com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), candidato à presidência do Senado. "Isso não vai ocorrer", disse ACM, referindo-se à possibilidade de o PMDB acumular o comando das duas Casas. O deputado Inocêncio Oliveira (PE), líder do PFL e candidato à presidência da Câmara, traduziu a estratégia do contra-ataque pefelista, para a qual espera contar com o apoio de FHC. Enquanto Barbalho insiste em que o PSDB já tem o presidente da República e o PFL já tem o vice, cabendo -na divisão do poder- o comando do Congresso ao PMDB, o PFL sustenta que a divisão dos cargos entre os dois maiores partidos ajuda a reeleição. "O revezamento entre os dois maiores partidos nas presidências é fundamental para o equilíbrio de forças e para o processo eleitoral de 1998. É preciso que haja divisão de poder", insistiu Inocêncio. Texto Anterior: PMDB ameaça ir contra FHC se perder Senado para ACM Próximo Texto: Desastre na Nova República completa sete anos sem indenização a famílias Índice |
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