São Paulo, quinta-feira, 7 de novembro de 1996 |
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Candidatos fazem lobby
DANIELA PINHEIRO
Os deputados Carlos Mosconi (PSDB-MG) e José Aristodemo Pinotti (PMDB-SP) -que são médicos e integram a chamada bancada da saúde na Câmara- se declaram "candidatíssimos", apesar de não terem recebido qualquer sinal positivo do Palácio do Planalto. Mosconi e Pinotti estavam em seus Estados de origem desde o início da semana. Com a saída de Jatene, resolveram partir para o corpo-a-corpo e vir a Brasília tentar convencer FHC e congressistas de que são a melhor opção. Até o final da tarde, nenhum dos dois havia conversado com a cúpula do governo sobre o eventual convite. "Em face da indicação de meu nome pelo partido, é natural que eu seja candidato. E ainda conto com o apoio do governo de Minas", disse Mosconi. Segundo ele, Jatene "se desgastou demais com esse negócio de pedir dinheiro". Na tentativa de se contrapor à política jatenista, o partido estaria elaborando um plano de trabalho para o eventual substituto, com ênfase na municipalização total do SUS (Sistema Único de Saúde). Essa também é a meta de Pinotti, que disse ver com "humildade e naturalidade" as menções sobre sua indicação. "Minha vida inteira está ligada à saúde", afirmou. Pinotti foi secretário da Saúde de São Paulo na gestão Quércia (87-91). Mosconi presidiu o Inamps de 92 a 93 e foi secretário nacional de Assistência à Saúde em 93 e 94. Texto Anterior: FHC estuda trocar Jatene por ministro 'figurante' Próximo Texto: Governo troca verba por silêncio de Jatene Índice |
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