São Paulo, quinta-feira, 7 de novembro de 1996
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Polícia faz retrato falado de assassinos

DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia divulgou ontem os retratos falados dos três assassinos do empresário Henrique Biagi Americano, 22.
Americano foi morto no dia 31 de outubro, com um tiro no coração, logo após sair da boate Bahamas com dois colegas, na alameda Chanés, no bairro de Campo Belo (zona sul de São Paulo), próximo à avenida dos Bandeirantes.
Os assassinos são três assaltantes que tentaram roubar o carro Audi do empresário.
Os assaltantes ficaram aguardando dentro do Gol o dono do Audi chegar e abrir o carro antes da abordagem.
Dois deles, armados de pistolas, renderam o estudante, e o terceiro ficou no carro com um vigia, também rendido. O tiro teria sido disparado quando Americano tentou reagir.
Entre 20 e 22 anos
Segundo os policiais da Delegacia Seccional Sul, que investigam o assassinato, os matadores têm entre 20 e 22 anos.
Não há certeza sobre qual dos três suspeitos deu o tiro que acertou o peito de Americano.
Após o crime, eles fugiram em um Gol azul, que não teve as placas anotadas.
Os retratos falados foram feitos pelos empresários Felipe Monteiro de Barros Whitaker, 22, e Pedro Andrade de Faria, 21, que estavam com Americano no momento do assassinato.
Americano era filho do empresário Oscar Americano Neto, um dos donos da empreiteira CBPO.
Ele chegou a ser levado ao hospital Evaldo Foz por um motorista de táxi que faz ponto no local, mas morreu às 3h19.
Felipe Monteiro de Barros Whitaker Pedro Andrade de Faria nada sofreram.

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