São Paulo, sexta-feira, 8 de novembro de 1996 |
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Agrado de conveniência O ex-governador Hélio Garcia é um dos últimos representantes da política mineira de pouca fala e muita articulação de bastidores. Após votar no 1º turno em Belo Horizonte, numa de suas raras aparições públicas, Hélio Garcia foi cercado por jornalistas. Sem vontade de atender a imprensa, Garcia tentou escapar. Quando viu que não teria saída, parou estrategicamente ao lado de um pipoqueiro. Para escapar das perguntas mais inconvenientes, Garcia pegava pipocas diretamente do carrinho e colocava na boca. Enquanto mastigava, outros jornalistas acabavam fazendo perguntas. E ele depois escolhia a que mais lhe interessava. A tática estava dando certo até que esbarrou em uma jornalista de rádio mais insistente. Garcia não teve dúvida. Em vez de comer as pipocas, passou a colocá-las na boca da repórter. Uma por uma. Até deixá-la de boca cheia e fora de combate. Texto Anterior: Caipiras e bocós; Zona nebulosa; Efeito Maluf; Uma vez Arena...; Cidade condenada; Quem viver, verá; Na contramão; Privilégio caro; Opção tucana; Para não atrapalhar; Pacote religioso; Pressão petista; Maldade petista; Vale tudo; Positivo ou negativo?; Faltou caixa; Fogo cruzado Próximo Texto: Política de defesa reforça idéia de fundir ministérios Índice |
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