São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996 |
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Ginásio vai servir de prisão a infratores
FÁBIO GUIBU
No local, que tem capacidade para abrigar cerca de 2.000 pessoas, a Polícia Federal vai montar uma minidelegacia, com quatro cartórios, para registrar os flagrantes. Segundo o juiz responsável pela propaganda eleitoral em Campo Grande, Jorge Frias, a decisão foi tomada em virtude da expectativa de repetição do que ocorreu no primeiro turno. No dia 3 de outubro, disse Frias, "houve falta de sincronia" e os crimes eleitorais, como a boca-de-urna, não foram reprimidos. "Ninguém esperava o que ocorreu", afirmou. Amanhã, cerca de 1.500 policiais federais, militares, civis e rodoviários serão mobilizados. Além do policiamento nos locais de votação, serão realizadas inspeções nas estradas para reprimir eventual transporte ilegal de eleitores. O PMDB, informou a assessoria do candidato André Puccinelli, "não fará boca-de-urna". O partido, porém, espera a participação de "20 mil militantes" na fiscalização da votação. O mesmo número de pessoas deverá ser mobilizado pelo PT durante a eleição, segundo avaliação do candidato Zeca do PT. Último debate Puccinelli e Zeca participaram anteontem do último debate entre eles, promovido pela TV Morena, afiliada à Rede Globo no Estado. O regulamento do programa, aprovado por eles, só permitiu que cada um respondesse duas perguntas feitas pelo adversário, com direito à réplica e tréplica. A disputa em Campo Grande está estatisticamente empatada, segundo o Datafolha. Texto Anterior: Ex-companheiros trocam acusações de corrupção Próximo Texto: Exército vai fiscalizar a boca-de-urna Índice |
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