São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996 |
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PT vira parâmetro para debate
LAURO VEIGA FILHO
O debate foi transmitido pela TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo em Goiás. A estratégia adotada pelo PMDB tinha como objetivo reduzir a diferença de 11 pontos percentuais que separam Bittencourt (38% das intenções de voto, segundo o Datafolha) de Albernaz (49%). O candidato peemedebista comparou investimentos realizados pelo atual prefeito, Darci Accorsi (PT), com os recursos aplicados por Nion Albernaz quando comandou o Executivo municipal, entre 89 e 92, principalmente nas áreas de saúde e educação. Em quatro anos, afirmou Bittencourt, Accorsi investiu R$ 55 milhões em educação, frente aos R$ 14 milhões investidos por Albernaz. O ex-prefeito rebateu a crítica, afirmando que a arrecadação da prefeitura era comparativamente menor em seu governo. Mas não apresentou números. Daí em diante, o debate transformou-se num festival de denúncias e acusações recíprocas. Bittencourt voltou a acusar Albernaz de enriquecimento ilícito e favorecimento a empreiteiras durante seu mandato, utilizando-se várias vezes da palavra "ridícula" ao se referir a cada resposta do adversário. Contas aprovadas Albernaz defendeu-se, lembrando que todas sua contabilidade foi aprovada pelo Tribunal de Contas do Município e que teve sua administração elogiada pelos "cardeais" do PMDB. Na época, também ele pertencia ao partido que agora enfrenta no segundo turno destas eleições. Na fase final, Bittencourt passou a atacar de forma genérica seu opositor, qualificando-o de "corrupto, mentiroso e desequilibrado". Albernaz classificou os ataques como "ato de desespero". Texto Anterior: Excentricidades ; Sobriedade Próximo Texto: Candidato do PSB em BH diz que tem autonomia para discordar de Arraes Índice |
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