São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996 |
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Linha cruzada Em 3 de outubro, o presidente Fernando Henrique Cardoso veio a São Paulo votar no candidato de seu partido, José Serra. FHC evitou dizer publicamente, mas optou pela também tucana Mimi Soffer para vereadora. Desde que se tornou presidente, brinca-se no Planalto que FHC desaprendeu a fazer a discagem no telefone. Há sempre alguém que faça isso por ele. E que também não precisa mais decorar números telefônicos. Quando foi votar, FHC estava com vários papéis em seu bolso. Em um deles, anotou o telefone de seu apartamento. Noutro, o de sua candidata à vereança. Ao chegar à sua seção eleitoral, na Escola Estadual de 2º Grau Alberto Levy, tirou um papel do bolso. E digitou na urna eletrônica: 826... Olhou bem para a tela da urna, achou estranho e sorriu. Estava digitando o número do telefone de sua casa. Cancelou a operação e corrigiu: 45.649. A candidata não se elegeu. Texto Anterior: A guerra começou; Duas frentes; Inimigos eternos; Um por vez; Recíproca verdadeira; Esforço concentrado; Vitória baiana; Cavalo de Tróia; Faxina geral; Compasso de espera; Fogo cruzado; Contradição oficial; Enganando o estômago; Dança dos números; Dourando a pílula; Bons companheiros; Atropelo virtual Próximo Texto: Justiça suspende venda de dados estratégicos da Vale Índice |
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