São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996
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Votorantim quer participar

DANIEL BRAMATTI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Grupo Votorantim, do empresário Antonio Ermírio de Moraes, planeja participar do leilão da Companhia Vale do Rio Doce e pagou R$ 150 mil ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) para ter acesso ao "data room" que concentra as informações sobre a empresa.
Ermírio, que esteve ontem em Brasília, disse que pretende evitar a transferência do controle da Vale para empresas estrangeiras.
"O centro de decisões sobre a empresa tem de ficar no Brasil. É importante lembrar que minério é bem não-renovável e estratégico para o país", afirmou.
Segundo o empresário, FHC concorda com a idéia.
O Grupo Votorantim está negociando a formação de um consórcio para participar do leilão. Os prováveis parceiros, segundo Ermírio, seriam o Bradesco, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), a Nippon Steel (do Japão) e o grupo Gencor (da África do Sul).
As empresas estrangeiras entrariam como sócias minoritárias. "Não há decisão sobre quem ficaria com o controle", disse.

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