São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996 |
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Bomba é desarmada na Assembléia de SE Artefato destrói banheiro, mas não fere EUGÊNIO NASCIMENTO
Segundo o coronel Edson Antônio das Mercês, chefe da Segurança Militar da Assembléia, uma pessoa ligou para a Assembléia Legislativa, às 12h10, dizendo-se responsável pela bomba. A telefonista passou a informação ao coronel, que solicitou apoio do Comando da Polícia Militar. Ela disse que o autor do telefonema, que tinha voz masculina, não se identificou. O comandante da PM, coronel Pedro Paulo da Silva, acompanhado pelo COE (Comando de Operações Especiais), chegou ao prédio às 12h25. Um pequeno dispositivo militar foi usado para provocar a explosão da bomba-relógio, por volta das 13h, destruindo totalmente o banheiro. Ninguém foi atingido. O artefato tinha aproximadamente 15 cm de diâmetro, aparentando ser uma dinamite. "A bomba poderia ter provocado mortes, se alguém estivesse no banheiro na hora da explosão. Mas, felizmente, assim que a informação chegou aqui, evacuamos todo o prédio e isolamos a área para adotar as providências cabíveis", disse o coronel das Mercês. Na hora em que o prédio foi evacuado, estavam no local cerca de 250 pessoas, entre funcionários, assessores e visitantes. Entre as 12h e as 14h poucos circulam pela Assembléia Legislativa. Depois das 14h, uma média de 800 pessoas passa pela assembléia diariamente. O chefe da segurança militar disse, no final da tarde de ontem, que "ainda não havia suspeitos". A PM abriu inquérito, e o presidente da Assembléia, deputado Venâncio Fonseca, decide na segunda, após consultar a mesa, se instala Comissão de Sindicância. Fonseca suspendeu a sessão que seria realizada na tarde de ontem alegando que não haver "clima para trabalhar". Texto Anterior: Carta provocou restrição Próximo Texto: Justiça suspende venda de dados estratégicos da Vale Índice |
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