São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Comerciais de 30s são elogiados
NELSON DE SÁ
Não há unanimidade, porém, quanto ao que trazem de positivo às campanhas. Washington Olivetto sublinha que, ao concorrerem diretamente com os comerciais de mercado, há uma maior obrigação à criatividade. Geraldo Walter sublinha que os comerciais vão facilitar a renovação política, eliminando a exigência do conhecimento prévio de um candidato. Com uma semana nos comerciais, ele se torna uma figura pública como os demais. Ricardo Carvalho, o publicitário de Luiza Erundina no segundo turno, e Macedo Miranda Filho, de Luiz Paulo Conde, concordam que os comerciais foram aprovados, mas insistem que a eleição mostrou que eles só têm validade quando diferenciados dos comerciais de mercado. "Os comerciais, se não dialogam com a realidade, não têm futuro", diz Carvalho. Ambos jornalistas, ele e Macedo falam em associação da linguagem jornalística à publicitária para os comerciais funcionarem inteiramente. Lembraram as mudanças de posição dos adversários, como Duda Mendonça, em São Paulo, que iniciaram a campanha com anúncios mais ligados à linguagem comercial e logo mudaram. (NS) Texto Anterior: Para publicitários, marketing de governo antecipa campanha eleitoral Próximo Texto: Especialistas põem em dúvida o efeito da propaganda na TV Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |