São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996
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Alarme deve ser modificado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Relatório preliminar sobre o acidente com o avião Fokker-100 da TAM no dia 31 de outubro deve recomendar que o alarme do sistema de freio seja ativado desde a decolagem, como forma de impedir funcionamento indevido do equipamento.
A comissão encarregada de investigar o acidente verificou que o alarme do freio aerodinâmico do motor -o reverso- estava ativado para entrar em funcionamento somente a partir de 300 metros de altitude.
O alarme do reverso é capaz de identificar se o sistema de freio sofreu abertura indevida durante o processo de decolagem, como ocorreu no acidente do vôo 402, segundo as investigações preliminares.
Oficiais da Aeronáutica informaram que o alarme foi programado para funcionar a 300 metros porque são raros os problemas ocorridos com o reverso durante a decolagem.
A recomendação sobre o alarme deve ser encaminhada agora à fábrica dos aviões Fokker, na Holanda.
Ejeção
O relatório preliminar, que foi concluído ontem em São Paulo, deve ser encaminhado na próxima semana ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), do Ministério da Aeronáutica, que tem sede em Brasília.
Um dos objetivos do relatório é apontar medidas de segurança que devem ser adotadas em todas aeronaves semelhantes para evitar novos acidentes.
Uma recomendação de segurança foi feita no relatório preliminar sobre a queda de um avião de caça do tipo F-5, em Triunfo, no Rio Grande do Sul.
O acidente ocorreu um dia depois da queda do Fokker-100 em São Paulo.
A comissão de investigação constatou falha no sistema de ejeção do piloto.
Tal falha não foi a causa do acidente, mas pode ter contribuído para a morte do piloto Paulo Roberto Santos.

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