São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996 |
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Sucesso é inexplicável para quinteto de clones vocais da Janet Jackson
THALES DE MENEZES
Elas são bonitas? Sim, assim como TLC, En Vogue, Bananarama e um monte de grupos femininos. Elas são espertas e maliciosas? Sim, com versos bem sacados como "se você quer meu futuro, esqueça meu passado", mas ainda estão longe de um Salt'n'Pepa. Elas cantam bem? Sim, mas nenhuma parece ser páreo para uma Whitney Houston, por exemplo. Lembram mais um quinteto de clones vocais da Janet Jackson. Resumindo, o grupo certo na hora certa, sem nada que o credencie a tanta badalação. Kurt Loder, o teórico do rock que já foi repórter da "Rolling Stone" e empresta sua credibilidade ao jornalismo da MTV norte-americana defende esse fenômeno, que seria cíclico no mundo do showbizz. "Wannabe" e "Say You'll Be There", os primeiros singles do grupo, são pérolas pop, mas são capazes de elevar o conceito do efêmero à enésima potência. É só fazer o teste com os amiguinhos. Cada um escuta alguma dessas músicas umas três vezes. Quem conseguir lembrar dela no dia seguinte ganha um prêmio. É em "Take Me Home", faixa extra no segundo single, que o grupo mostra mais inventividade, uma teia intrincada de vocais dialogando com um sax sampleado. O resultado é "jazzy" e atraente. Que venha o álbum. Texto Anterior: Grupo já tem "antifã-clube" na Internet Próximo Texto: Nova onda inglesa do vídeo chega a SP Índice |
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