São Paulo, domingo, 17 de novembro de 1996
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As promessas de Pitta

O que é preciso para viabilizar as propostas
Isenção de IPTU e outros impostos para microempresas
Será necessário enviar projeto à Câmara Municipal. Como o PPB, partido de Pitta, tem quase 2/3 dos assentos, o Executivo deverá conseguir aprovar com facilidade seus projetos.

Criação da Universidade de Nível Médio na zona leste
Está prevista na proposta orçamentária de 1997. A oposição deverá tentar barrar a criação da universidade na justiça, alegando que legislação em vigor impõe que o município deve atuar, prioritariamente, no ensino fundamental e pré-escolar.

Implantação de laboratório de informática em todas as escolas municipais
Já está previsto no projeto do Orçamento municipal. É só implantar.

Manutenção de médicos, dentistas e enfermeiros em todas as unidades da rede municipal de ensino
Cerca de 28 mil funcionários (médicos, dentistas, enfermeiros) da Secretaria da Saúde não optaram pelo PAS (Plano de Atendimento à Saúde). Esses profissionais serão remanejados para as escolas

Construção de Cingapuras para quem ganha de 6 a 12 salários mínimos
Pitta vai herdar o programa já em andamento na Secretaria da Habitação. Se quiser, vai ter condições de iniciar a construção de 20 mil unidades para quem ganha de 6 a 12 salários mínimos. É só implantar

Construção de Cingapuras para a terceira idade
É outro programa que já está em andamento na Secretaria da Habitação. Poderá construir 5.000 unidades para idosos. É só implantar

Implantação do Fura-Fila
Terá que passar pela Câmara Municipal. Como o projeto prevê que a iniciativa privada construa e explore as linhas, a prefeitura terá que convencer os investidores de que haverá rentabilidade. É possível que existam dificuldades com as desapropirações.

Municipalização da polícia
Depende de mudança na Constituição, que passaria a dar direito de polícia à Guarda Civil Metropolitana. Depende ainda de um convênio com o governo do Estado

Construção de um parque no complexo penitenciário do Carandiru
Depende apenas do governo do Estado, que tem o domínio da área. O Estado quer privatizar a área e destinar parte dela para empreendimentos imobiliários.

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